Sou de Verdade.

by - 22.7.20


Voltei de férias e, julgo, com mais energia para voltar a escrever neste que tem sido o local da verdade. Voltei com ideias novas, ainda que seja necessário algum tempo para que possam ser postas em prática. Tudo no tempo certo e tudo a seu tempo. Neste intervalo de tempo, tenho estado mais ligado ao instagram: o sítio onde, atualmente, tudo se passa. 
A informação é mais rápida e o contacto acaba por, neste sentido, ser ainda ainda maior. E foi precisamente sobre esse contacto mais direto com a família que me segue, que me surgiu a ideia de narrar sobre este assunto. A verdade. Pela verdade. Na verdade. Ontem, depois de ter publicado uma fotografia de retrato, onde os meus olhos falavam mais do que ninguém, recebi um comentário de uma seguidora nova, que me perguntava o que diziam os meus olhos. A minha resposta foi parca. Muita coisa dizem, assim como a vontade que a minha mente tem de o fazer. Na verdade, melhor do que os olhos, nada mais consegue transparecer a verdade dos factos.


Replicou o comentário e acabou por fazer o meu dia. Disse-me que não conseguia entender a empatia que sente por mim e que o meu trabalho a nível digital estava de mãos dadas com a verdade. "A sua verdade", como me disse. Já no sábado transato tive esse click depois de ter estado à conversa, no meio de um dia de piscina, com uma seguidora minha que disse diante os meus amigos que "todos deviam ter um Miguel na vida delas!". É aqui que percebemos o impacto que temos na vida das pessoas sem que nos apercebamos. A verdade e, nada menos que essa, está na forma como encaramos a vida.

É essa verdade que trago em mim que me faz manter o meu registo de sempre. Sem qualquer tipo de máscaras, sem rodeios e pronto para dar o corpo às balas conforme tenho feito. Por muito que possa vir a perder - porque as pessoas encaram a verdade crua e dura como alguém que é "só um coitadinho" ou como "alguém que quer atenção" -, ganho muito mais do que isso. Ganho a empatia. Ganho olhares mais atentos sobre as linhas dos parágrafos que escrevo acerca da minha experiência pessoal. A verdade é que me foco na minha vida para pôr em prática todos os meus sonhos. Ganho, também, o orgulho que sinto de tudo aquilo que me rodeia.
Sunnies: Polaroid; Shirt: Zara; Tank Top: Primark; Jeans: Local Fair; Sneakers: Converse All Star; Belt: Parfois; Bag: Zadig et Voltaire
Há-de mover-me sempre essa verdade que me qualifica e há-de mover-me a capacidade de narrar sobre tudo aquilo que gostava de ter lido, outrora, quando encarava a vida de uma forma muito pecaminosa. Quase como que um sacrifício, sabem?! Viver a minha verdade nunca me foi tão prazeroso quanto é agora e nunca me fez sentir tão liberto dos monstros que por cá andavam. A verdade - aquela que vos relato -, será sempre a forma constante que tenho de me agarrar à vida. Daí me considerar um Story Teller ou alguém que narra as histórias na primeira pessoa, sem medo de lhe serem apontes vários dedos ao mesmo tempo.


É esta tão minha verdade - que tão minha é! -, que me faz não ter medo do futuro, que me permite ir mais além, que me faz ter o coração no sítio certo. Mesmo que o mundo mova, mesmo que a vida dê as voltas que considera serem necessárias, mesmo que entrem e saiam pessoas. Mesmo que caia e me levante de seguida. A minha verdade está subjacente ao encarar a vida de sorriso no rosto e de mangas arregaçadas. E os meus olhos dizem tudo isso. Sempre.


A minha verdade também está de mãos dadas ao ser grato, por tudo e por sempre. A verdade, há-de estar ligada à nossa essência, aos nossos sonhos, à nossa passagem por esta tão efémera vida. A verdade também é o tempo. O nosso tempo!

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