Não queiras ser padrão quando podes ser tendência

by - 11.5.20


A ideia da publicação de hoje, não foi nada por minha conta. Vá, 70% sim, porque continuo a dar o corpo às balas como sempre fiz. Os restantes 30% surgiram obra do acaso e, quer acreditem quer não, acabaram por fazer o todo. O todo que, neste caso, deu aso para abrir espaço para escrever um bocadinho sobre algo que me diz muito.
Já disse, por diversas vezes, que me inspiro nas pessoas. Em todas elas. Pelo menos e, em relação a erros, recolher os dos outros para não os cometer eu. Uma seguidora minha respondeu a uma história no instagram, de uma quote que havia publicado. Algo inspiracional. Que me dá força a mim e cuja energia positiva me faz querer emanar e espalhar pelas redes. Trocámos uma ou outra mensagem e, estando essa mesma frase inspiradora relacionada com força e mudança interior, decidi escrever e deslindar uns quantos parágrafos sobre o assunto. Afinal de contas, é importante espalhar boas energias e é importante falar de assuntos sem medos e sem tabus.
"O padrão tá fora de moda. A tendência é ser você mesmo."

"Adorava ter essa segurança em mim", disse-me. De facto, a segurança é a chave-mestra para que possamos ter uma vida 100% leve, tranquila e encará-la, nem sempre é fácil. Há sempre um medo subjacente de que a segurança que temos connosco seja vista como sermos senhores do nosso nariz. Mas é totalmente o oposto. Aliás, é tão errado quanto eu dizer que sempre fui assim: seguro de mim e, essencialmente, das minhas atitudes. Não fui. É inevitável. Nunca me aceitei tanto no que me tornei como agora. E o bom da vida é mesmo isso: o de nos reinventarmos, sairmos do padrão e mostrarmos aos outros o que de melhor da vida temos... o sermos 100% nós.


Sou uma pessoa que olha muito para trás. Não com o intuito de ficar agarrado ao passado mas, essencialmente, por me fazer ver aquilo que fui e naquilo que me tornei. Não! Desengane-se quem ache que há uma poção mágica capaz de nos tornar, a todos, seres-humanos 100% seguros. Porque não há. E ainda bem. A mudança interior parte quando nós deixamos. Renasce quando nós renascemos e encontra-nos quando nós permitimos que isso aconteça. Fui das pessoas mais inseguras que conheci até hoje. E sabem porquê? Porque procurava aceitação em tudo o que fazia. Melindrava-me se alguém torcesse o nariz por algo ou alguma coisa que eu fizesse, dissesse ou usasse. A partir do momento em que me permiti, o mundo foi meu.


Sem falsas modéstias. O mundo foi meu porque era o meu mundo. Só e apenas por isso. Nunca quis pertencer ao mundo de A, B ou C por sempre ter o sonho de criar e batalhar por aquilo que eu queria. Sozinho, porque a vida também me fez descobrir que a minha melhor e mais segura companhia era eu próprio. Por muito que tenha amigos que me dão a mão melhor do que eu me dou a mim próprio. Mas faz parte do processo. A segurança é seres quem tu és quando estás sozinho e, num segundo momento, quando te mostras aos outros. A segurança é rir. É pisar o chão com o pé firme mesmo que o terreno seja algo duvidoso. É chorar. É ir  e deixar fluir.

Sunnies: Dior Inclusion; Jacket: Miss Trendy; Bag: Armani Exchange; Pants: H&M; Boots: Vintage Store Lisbon.
Estamos fartos de pessoas padrão e de um mundo que segue, à risca, o padrão. A vida fica melhor quando se pisa o risco, quando se ri até doer a barriga, quando se aceita o mau e se abraça o bom. A vida, no caso, é a tendência a seguir, por ser meio que incerta e por nos fazer perceber o que sim, o que não o que nunca. Tal como aquela peça de roupa que achamos o show das poderosas mas, no fim, cai no corpo como um saco de batatas. E faz parte. Faz parte aceitar as diferenças tal como faz parte sair do padrão.


Quis a vida tirar-me muita coisa, mas não me quis tirar a minha essência. A minha forma de agir, de mostrar e de querer viver num mundo onde me sinto o meu verdadeiro eu. Com uma panóplia de diferenças que fogem da regra 3 simples do padrão. E que bom que é. Faz-me sentir muito mais seguro e com muito mais vontade... afinal de contas, a vida que eu vivo é só minha. Tão minha que ninguém tem o direito de me fazer sentir inseguro na minha mente. Porque o resto... o resto, será sempre o que não acrescenta e que não faz falta. 

Saiam o padrão. Pisem o risco. O mundo em que vivemos hoje é a prova de que a vida são dois dias.

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