Liberdade em Tempos de Corona
Não sou de efemérides e acredito que dias de festejo acabam por ir perdendo valor com o passar dos tempos. Ainda assim, o 25 de Abril sempre foi das datas que mais me marcou. Já nos tempos de escola em que, num primeiro momento, nos mostravam que este teria sido o marco para a Liberdade que temos.
Falar de Liberdade é falar de forma muito abstrata. Poucos são os que entendem. Poucos são os que, efetivamente, a sentem. A Liberdade, no meu modesto entendimento, está como que dividida entre quem acha que tem, quem não tem, e quem pensa que pode ter. Podemos vê-la, sabê-la e senti-la de formas distintas e talvez, a Liberdade, esteja intrinsecamente ligada a isso.
Hoje, no presente dia deste presente ano, a Liberdade está-nos confinada a quatro paredes, num isolamento que não nos permite sentir totalmente livres. Ou, melhor dizendo, não nos permite mostrar aos demais o quanto somos livres.
O que muitos não sabem é que a Liberdade é mais do que estar. É mais do que ir. Vive, e dorme connosco, A Liberdade que o nosso interior possui - arrisco-me a dizer -, é o bem mais importante e precioso que temos. Sermos livres significa encarnarmos as personagens que quisermos, sonharmos o que quisermos, idealizarmos o que quisermos. A Liberdade está, numa primeira instância, de mãos dadas com o nosso pensamento... e que ele sempre possa fazer jus a este dia tão importante, mesmo que de uma forma tão distinta quanto esta.
Quem nos mantenhamos livres, mesmo em tempos de sequestro forçado!
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