Fevereiro.... Querido Fevereiro!

by - 5.2.20


2 anos depois de termos estado num Janeiro intenso e profundo, entrámos em Fevereiro com o pé direito. Não me posso queixar, de todo, do meu Janeiro mas, o que é facto, é que demorou demasiado tempo a passar. Talvez por ter caído na rotina ou por toda a negatividade inerente "ao mês mais longo", em que toda a gente se queixava copiosamente dele. Como se os restantes meses do ano não fossem complicados. 
Todos temos uma necessidade muito grande de nos queixarmos, sim! Sei perfeitamente disso. Tenho noção. As pessoas, no geral, é que perdem a noção quando o fazem. Não que, à partida, não possam vir a ter essa necessidade... mas daí a encararem como uma necessidade básica, quase fisiológica, no dia-a-dia, vai um longo passo. Mas, para vos ser franco, até eu já estava cansado de Janeiro. Embora tenha sido um mês intenso a nível de trabalhado e de preocupações, no geral, devo admitir que Fevereiro tem um gosto especial e que me faz vê-lo como um mês mágico. Perceberão porquê muito em breve porque tenho várias coisas que vou querer partilhar convosco no decorrer do mês.



2020 começou e, depois deste primeiro mês, consigo depreender várias coisas. Uma delas, e talvez a mais importante, é que as pessoas deviam ganhar um bocadinho mais de noção. No geral. Na vida. No todo. É preciso começarem a pôr-se no lugar do outro. Ter um bocadinho mais de noção do espaço que ocupam na vida (na própria), para que comecem a olhar mais para o outro. Em conversa, aqui há dias, cheguei à conclusão de que as pessoas vivem numa bolha enorme. Como que em cápsula. Num mundo só delas. Com medo de tudo. Do toque, da palavra assertiva, do convite inesperado. Medo de, no fundo, arriscar e estar mais lá, sabem?!


Este casaco foi amor à primeira vista. Ou, melhor dizendo, foi amor ao descer as escadas rolantes da Zara do Vasco da Gama. Um colapso cardíaco que eu e um dos Meus de Lisboa íamos tendo (risos). Vimo-lo em coleção. Achámos que chegava aos saldos. Chegou. Depois de correria e meia, ele comprou. Os tamanhos esgotaram e eu fiquei a pensar que daria uma ou outra volta com ele assim que quisesse. Só não sabia que esse dia iria chegar mais cedo que o previsto (risos). Não sei se se lembram mas, este - não este mesmo mas um igual -, foi o casaco que usei quando fui ao A Tarde é Sua, que não seria suposto. Eu ia de blazer ao xadrez até a produtora me dizer que não o podia usar por causa do batimento.


Se já o tinha debaixo de olho, fiquei mais depois de o ter usado. A cor resulta imenso comigo e o formato do casaco, mesmo fugindo da minha zona de conforto, fez-me querê-lo ainda mais. Falei à Nídia que falou à Sara para me ver se havia tamanhos no shopping em Vila Real. Nem vê-lo. Rezei a todos os santos para que houvesse online. Por sorte, havia. A 19,99€ de 70€ que custava e uma vontade gigante de o usar dia sim, dia sim. Fazenda, quentinho, cor que grita primavera. Um lilás, meio pastel.


Ando a funcionar demasiado bem, mesmo que as minhas horas de sono tenham reduzido cerca de 30%. Se eu já dormia pouco, de há uns tempos para cá, muito menos. A minha cabeça está a fervilhar de ideias de uns quantos projetos que quero levar a cabo durante este ano. Um deles, quero muito dar-vos a conhecer até Março e conta, evidentemente, com o Crispim. O Homem dos sete ofícios e que não diz que não a um desafio. Adianto que é um desafio bonito, com razão de ser, que está à espera de ser limado e ajustado às possibilidades de ambos. Ligado à moda, claramente.


Golas ou meias-golas são só a peça da estação e carecas de saber isso devem estar vocês. Esta sweat, da Pull and Bear do Outlet de Vila do Conde foi amor à primeira vista, também. Até porque tenho estado numa fase de sweats, de roupa mais sporty, sem deixar de lado os meus tão amáveis blazers. Foi extremamente barata - ou 7 ou 9 € -, e possivelmente já está mais do que paga pelas vezes que eu já a usei. Até com o tal blazer ao xadrez já a usei, portanto pensem numa peça versátil e olhem-na com olhos de ver (risos).


Sem querer dar grande spoiller deste mês de fevereiro, mas já dando, vou voltar a Lisboa e até estou convicto que vou mais tempo do que aquilo que seria suposto; vamos, juntos, festejar o aniversário do blog - daí ser um mês tão especial -, e vamos começar a preparar as semanas de moda que aí se avizinham. Estou a precisar de ganhar espaço no meu closet e talvez Fevereiro traga um pequeno bazar ou uma loja online com algumas das minhas peças. É daquelas coisas: não sei se será viável ou não, mas se não experimentar para perceber, não perceberei.

Coat: Zara; Sweater: Pull and Bear; Denim Jeans: Local Fair; Boots: Vintage Store Lisbon; Bag: Armani Exchange; Sunnies: RayBan by Parente Óptica Médica.

Ainda em relação à noção: 2019 fez-me perceber que perder tempo é muito mau. Seja com coisas ou pessoas. Para ter a tal noção, precisamos de um foco; de perceber o que está à nossa volta; quem sim, quem não, quem nunca; de absorver só aquilo que é necessário e deixar-nos levar pela intuição. Descruzar os braços e ir. Ganhar noção do espaço que precisamos que a nossa vida tenha e que lhe queremos dar. Com isso, perceber e ter noção do nosso lugar e da nossa posição. Sem nos interpormos, sem aquela necessidade de dizer "estou aqui"... até porque se a nossa posição for tão nossa, esse "estou aqui" passará a ser "boa, vem cá!". Vocês entendem onde quero chegar...


Em relação aos detalhes: achei interessante fazer um matching com uns óculos espelhados em lilás. Óculos espelhados não são, de todo, as minhas primeiras escolhas mas deixei-me levar pela decisão da Marisa que me recomenda sempre as últimas novidades. A minha mala Italiana que estava ansiosa por ser fotografada e as minhas cowboy boots por serem menos prováveis do que umas sapatilhas e umas meias de tenista. Confesso que estive meeeeesmo inclinado para esta segunda opção, mas percebi que tinha de me contradizer.


De resto, estou preparadíssimo para tudo o que Fevereiro me trouxer. Com muita noção no meio. Com muita vontade de pôr tudo à prova. Com muito amor envolto em tudo aquilo que tenho vindo a planear ainda que de forma meio paulatina. Estou pronto para arriscar mais do que nunca e, talvez, esta seja a melhor altura para o fazer... porque, uma vez mais, o tempo me veio provar que tudo acontece quando tem mesmo que acontecer.

Boa semana!!!

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