Uma delas, prende-se com o blog. O rumo que lhe quero dar. O cunho pessoal que quero, ainda mais, transmitir. Longe vai o tempo em que ia de modas e modinhas com o intento de alcançar este mundo e o outro. Quero continuar a escrever sobre aquilo que me dá gosto, tal como tem acontecido até então, mas preciso de mudar uma ou outra coisa. As temáticas vão continuar a ser as mesmas. Contudo, de forma mais minha onde eu, a minha imagem - porque o blog é feito disso -, vai estar mais presente. Sinto que lhe devo mais, sabem?! E que, por sinal, vos devo mais a vocês, também.

Trabalhei no layout do blog durante vários dias. Queria algo prático, clean, mas queria que fosse menos minimalista que o anterior. Precisou de um refresh e creio que, da forma como está, consigo ver-me em todos os detalhes. Por outro lado, decidi, também, mudar o logótipo. Algo menos trabalhado, e mais direto. Removi as folhas de louro, mesmo que ainda fizessem sentido pelo simbolismo da glória e dei destaque ao meu nome. Afinal de contas, o Pieces Of Me existe, porque eu também existo. Se faz sentido? Para mim, enquanto autor, sim. Aliás, nunca me senti tão dono disto e tão consciente da minha maturidade neste projeto como agora.

Antes do Natal, a Calvin Klein enviou-me um outro mimo. Se viram pelo instagram - tem-se passado tanta coisa por lá -, certamente viram o meu unboxing seguido da fotografia dentro do carro por causa da tempestade Elsa. Fotografar dentro do carro foi tão engraçado quanto arriscar e fotografar num Grab & Go como aconteceu neste dia. A ideia inicial era a de fotografar numa lavandaria local que, na hora do shoot, se encontrava quase a abarrotar (risos). 

Tinha um casaco do género, comprado há algum tempo. Mas não era tão confortável quanto este. De todo. É a versão Sherpa Denim Jacket que está, agora, com uma promoção fabulosa. Se querem que vos seja franco, as minhas colaborações com a Calvin Klein fizeram-me perceber que não são necessários número para que acreditem no trabalho que se desenvolve. Ok que ajuda. Mas não é tudo. De todo. A única coisa que se precisa - e algo que se deve acarretar ao longo da vida -, é continuar a fazer aquilo em que se acredita. Da forma que sabemos e de acordo com os meios e recursos que nos estão disponíveis.

Acredito, piamente, que 2020 será um ano generoso e, espero ansiosamente, que seja um ano de mudanças. Subi à cadeira nas 12 badaladas do dia 31 de Dezembro, com a esperança de que será um ano em grande. Subi com a sensação de que cumpri com tudo aquilo que havia predestinado em 2019. Fiz-me valer da minha força e da dos que me rodeiam. Sorri muito. Fui muito feliz. Senti muita pressão e cresci imenso enquanto pessoa. Há uma ou outra coisa que preciso de fazer em 2020 que, apesar de tudo, ficaram pendentes do anterior e sinto que me devo fazer valer delas para não baixar os braços.

As mudanças não se vão ficar por aqui. O foco vai-se encontrando ao virar da esquina ou sempre que abro o meu caderno de notas. As mudanças também se vão prender por encontrar o meu tempo e o foco em mim mesmo. A dada altura estive perdido precisamente por não me dar conta de mim e por não me saber ouvir. A mim e ao meu corpo. É fulcral sabermos lidar connosco e perceber quando devemos colocar o pé no travão. Caso contrário, o que acontecerá é uma colisão frontal convosco a nível físico e mental. Priorizem-se mais. Ouçam-se mais.

Primeira vez que visto esta camisola. Não por não ter vontade. Só mesmo por não ter tido possibilidade e por haver necessidade de mostrar outras peças antes. Comprei numa loja local, o que me admirou imenso. Por norma e, regra geral, é raro encontrar peças que goste aqui na cidade. Nem básicos. Andava louco à procura de uma gola alta branca, que fosse básica mas que não fosse assim tão básica quanto isso. Adorei a textura desta e não hesitei em trazê-la comigo. É mais justa do que as restantes que tenho e isso também me deu maior vontade de a trazer já que, habitualmente, ando com peças que são maiores do que eu!

Funny pack para dar um ar menos clássico e a série de anéis que me acompanha quase que diariamente. Ser louco por anéis já é um caminho sem volta. Os meus Polaroid, presente de natal de uma das pessoas que mais gosto nesta vida e que mais acredita e valoriza aquilo que faço.

Hoje em dia as mudanças não me assustam. De todo. Muito pelo contrário, sinto que só muda quem, efetivamente, atinge um ponto de maturidade e segurança suficiente. Gosto de desafios e, não existe margem para dúvidas, de que a mudança é um deles. Para mudar precisamos de pisar o risco, na grande maioria das vezes e, se necessário for, serei o primeiro a fazê-lo. É hora de reinventar. É hora de aprender. É hora de começar. Já!

E vocês, têm medo da mudança?