Fora da Zona de Conforto
O meu contacto com a moda, nos últimos tempos, tem-me feito apostar em registos que não imaginaria que fossem suscetíveis à minha pessoa. O que é certo é que me tenho adaptado à minha (nova) forma de ver a moda. A moda, no caso, só faz sentido se for tida como um jogo. De misturas, de peças, de situações. O importante, no meio de tudo, será sempre sentirmo-nos confortáveis com a nossa pele e conseguirmos, frente ao espelho, perceber que aquela é a imagem que queremos refletir.
Na minha vida sempre fui muito outsider na forma de vestir. Passei por diversos registos ao longo de todo este tempo: já fui o menino certinho, já me vesti de preto na totalidade. Também já senti que deveria vestir coisas mais "normais" só para me incluir num determinado grupo... e ainda bem que só senti porque, isso, é a coisa mais errada que podemos fazer. Contudo, de há uns belos anos para cá, percebi que o poder da moda está na forma como a roupa conta uma história em nós e que, brincar com ela, é a melhor forma de as pessoas perceberem o quão bem na nossa pele estamos.
Esta semana foi de loucos aliás, como todas as
outras que têm corrido nestes últimos meses. Voltei a Lisboa assim muito
rapidinho e deu para colmatar a falta que estas idas me fazem. Há quem ainda
pense que as minhas idas a Lisboa são "só porque sim", mas
pobre (de espírito) de quem pensa que gasto dinheiro em vão. A realidade é que
ir à cidade das Sete Colinas é como sentir o abraço apertado que recebo sempre
que chego a casa; é estar em contacto com uma realidade diferente; é pisar o risco e conhecer-me mais e mais em cada ida; é conhecer e ver coisas novas. Há sempre algo a acontecer e que, no fundo, me faz deslocar os cerca de 380 km daqui lá. Acaba por ser um misto e uma forma de escape à rotina que me tem feito ver a vida de forma diferente.
Um sobretudo camel há-de ser sempre a timeless piece que deve estar no vosso roupeiro no período frio. É o casaco ideal para vestir por camadas e que fica bem com tudo e em qualquer ocasião. O agasalho perfeito. Decidi levá-lo para Lisboa porque precisava de fotografar com ele, mesmo já estando vocês carecas de o ter visto no inverno passado. Sempre que viajo, tento levar roupa neutra e com a qual possa jogar de infinitas formas e esse foi um dos truques que aprendi no meio de tanta mala que fui fazendo e desfazendo desde maio até então.
Uma das minhas principais razões de ir para Lisboa na semana passada, prendeu-se com o facto de ter um evento. Na verdade, a semana que passou, permitiu-me a oportunidade de ir com o Pedro Crispim e com o Atelier Styling Project à Showpress que mais não é do que uma agência de comunicação. As agências de comunicação, no caso, a par de nos darem a conhecer novas marcas/conceitos, fazem os denominados showrooms como forma de apresentação das novas coleções. Felizmente, tive a oportunidade de lá ir, aproveitar o momento, perceber como tudo funciona e ficar a par do que se vai usar no verão de 2020. Quem me segue no instagram, já deve ter visto, certamente, tudo aquilo que por lá se passou e que fiz/faço (sempre) questão de partilhar.
Este look, aqui há uns tempos, seria 0 a minha zona de conforto. Ainda assim, tendo em conta que o evento era um evento restrito, quis apostar em algo diferente. Deixar as camisas e as golas altas (prováveis) de lado e apostar em algo que revelasse estar fora da minha zona de conforto, até pela necessidade que todos os dias sinto de arriscar. Assim sendo, apostei num look muito na vibe do sporty-chic. Troquei de blazer, depois do evento, para este mais quente mas, igualmente, bonito. A ideia era arriscar mas sentir-me "eu" no coordenado escolhido e nada melhor do que um blazer, para dar aquele ar mais composto do qual sou fã acérrimo.
A segunda razão pela qual me desloquei a Lisboa - e estar com os meus de lá não conta porque será, sempre, a razão das razões -, foi porque fiz uma colaboração com o Centro Vasco da Gama (ver aqui), na altura da Black Friday. Neste sentido, fui buscar os artigos escolhidos (perceberão em diante quais são), caso contrário só os vi nesta mesma semana em que estão a ler este post. E não podia ser, até porque tenho aquela síndrome de "se comprei, quero usar logo!". Levei a minha mala cheia de nada, só com meia dúzia de coisas, porque sabia que precisava de fotografar com tudo aquilo que tinha comprado. E assim foi.
Sunnies: Rayban; Sweater, Bag and Blazer: Zara; Coat and Sneakers: Lefties; Socks: Bershka; |
Vamos começar já, já pela mala. Não sei se se recordam mas eu já vos tinha mostrado a mesma numa qualquer wishlist, certo?! Evidentemente que fiquei vidrado nela e que a quis assim que soube que a podia ter a um preço mais baixo na altura da black friday. Aproveitei a missão e não hesitei. Até na escolha de uma mala eu decidi arriscar... Não tinha nenhuma mala com correntes nem neste formato. O que é certo é que logo percebi que se podia tornar no statement. Super prática, cabe este mundo e o outro, e nada melhor para construir looks mais modernos. As que tinha eram ou demasiado formais pela estrutura, ou demasiado casuais. Esta lembra-me a intemporalidade de uma mala Chanel.
Alguma vez me imaginaram de sweat com capuz, bem ao estilo gangsta?! Não, pois não? É que nem eu. O que é certo é que estava em falta, no meu pseudo closet, uma camisola com carapuço. Tinha zero até este dia. Juro. Sempre fui muito avesso a este género de peças e sempre achei que tinham nada que ver comigo... contudo, fizeram as delícias neste dia. A par de dar mais pinta ao look, confere um conforto extremo. Quentinha, macia. Da Zara, apanhada na Black Friday no último tamanho. Foi por um triz. Estou a salivar por uma em lilás... e, vejam bem, até nas cores estou a sair da minha zona de conforto!
#nãoseioquesepassa #foradazonadeconforto #masestouagostar
Não sei se alguma vez confidenciei convosco, mas a minha roupa interior é toda preta, incluindo as meias. Tenho um par ou outro colorido e com algumas estampagens, mas não tinha meias brancas que andava a adorar ver nos looks de inspiração (sim, porque eu sou dos que vê). Vai daí, a Bershka tinha um pack de 3 pares meias (incluindo estas) que me fizeram querê-las de imediato. E não é que para além de terem pinta são quentinhas?! Agora tenho umas amarelas e outras pretas prontas a ser usadas!
um à parte:decidi que queria levar estes ténis para Lisboa (velhos, velhinhos da Lefties) mas, como natural, estavam sujos. Tentei limpar com uma toalhita e fiz o quê?! Pior, evidentemente. No domingo à noite, lembrei-me que precisava que a minha mãe os lavasse para levar na segunda (a que passou). Tive sorte que a máquina de secar colaborou. Conclusão: cheguei a Lisboa já estavam sujos de novo (rolling eyes). Entretanto comprei uns novos na black friday, estilo pele, que são bem mais fáceis de limpar!
Esta é a derradeira semana da prova final. Não sei se ria de nervos ou se chore por estar a fechar um ciclo. Opto por sorrir, evidentemente, por acreditar que, depois deste ciclo, um novo surgirá. Vou tentar fazer fotos do backstage para vos ir pondo a par de tudo. No instagram, possivelmente, onde a informação é mais rápida. Até lá, rezo para não ter nenhum ataque de stress (risos). Começo a sentir pressão, mas o importante é relaxar e seguir o meu mood. Go with the flow que o resto vem!
Boa semana para todos!
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