A importância de os ter...
A rotina de me sentar à mesa, de manhã, na hora do pequeno-almoço, mantém-se. Dei uma trinca no meu pão e decidi que precisava de escrever. Tinha o post do último look do ano, fotografado no dia de natal - como já vem a ser hábito -, e precisava de o tirar dos rascunhos de uma vez por todas. Bebi um gole do café que me acorda, e deslindei uma série de parágrafos. Pensei neles. Na importância de os ter.
Hoje em dia, não me vejo sem eles. Os que me amparam e me dão a mão sempre que me vejo em situações de maior aflição. Os que brindam comigo e os que enchem a mesa do café ou uma mesa de jantar. 2019 foi o ano em que percebi quem está, quem esteve e quem, dificilmente, se ausenta. Foi o ano que me fez ganhar pessoas novas e, as que na eventualidade de se foram perdendo pelo caminho, fizeram-me ter uma perceção nova daquilo que esperava. Talvez tenham ficado pelo caminho por minha culpa, pela minha falta de tempo ou pelo meu excesso de afazeres. Ainda assim, não me posso esquecer, também, dos que voltaram e que me mostraram que, apesar de tudo, sempre o foram.
Hoje em dia, não me vejo sem eles. Os que me amparam e me dão a mão sempre que me vejo em situações de maior aflição. Os que brindam comigo e os que enchem a mesa do café ou uma mesa de jantar. 2019 foi o ano em que percebi quem está, quem esteve e quem, dificilmente, se ausenta. Foi o ano que me fez ganhar pessoas novas e, as que na eventualidade de se foram perdendo pelo caminho, fizeram-me ter uma perceção nova daquilo que esperava. Talvez tenham ficado pelo caminho por minha culpa, pela minha falta de tempo ou pelo meu excesso de afazeres. Ainda assim, não me posso esquecer, também, dos que voltaram e que me mostraram que, apesar de tudo, sempre o foram.
Aprendi muito sobre o que é ser amigo. Não que eu seja um pleno exemplo disso. Peco em muitas coisas, eu sei. E preciso muito que 2020 me ajude a melhorar nesse ponto. Mas também aprendi a ver as coisas de uma forma diferente. Aprendi que ser amigo não é estar grudado, não é conhecer a pessoa no seu ínfimo; aprendi, também, que os amigos podem ser, efetivamente, uma família que não escolhemos. Fui acolhido. Vivi momentos demasiado intensos com pessoas que, ficaram amigas, só por terem lá estado e por tão genuínas que são. Fizeram-me ver a vida de uma forma distinta da perspetiva que eu tinha.
Sem falarmos de saldos, vamos falar das últimas aquisições. O casaco, no caso. O perfecto de tão perfeito que é. Vintage. Do closet do Crispim. O Pedro decidiu criar um novo projeto, o Destralhar em Bom By Pedro Crispim, onde vende peças em segunda mão, de marca, em perfeito estado... ou não fosse ele o maior cuidador de roupa que eu conheço. Faz muito tempo que queria um casaco com franjas, por achar uma peça intemporal aliado ao facto de ser statement. O ar western deste casaco, fez-me perder demasiado tempo a olhar para ele.
Pedi ao Pedro que o levasse no dia da prova final para eu poder tirar as teimas. Experimentei-o e, qual criança qual quê, andei com ele a manhã inteira. "O casaco parece que sempre foi teu!", disse-me. No final, fiquei com ele por diversas razões: por ser A peça que realmente queria, por me sentir nele e, de igual modo, por sentir que ter uma peça do Crispim seria importante. Pode parecer fútil aos olhos de quem me lê mas, a verdade, é que são poucos os que sabem da importância que o Pedro teve em todo o meu processo de mudança e de ver a vida com olhos de quem vê. Sempre que o vestir ou sempre que olhar para ele, terei lembranças demasiado bonitas. Mesmo!
Sunnies and Faux Fur Scarf: Parfois; Biker: Destralhar em bom by Pedro Crispim; Sweater and Boots: Bershka; Denim Jeans: Pull and Bear; Bag: Zara. |
Entretanto, voltei a aquecer o café que esfriou. Esta rotina voltou a cativar-me e a motivar-me de tal modo, que parece que o tempo deixa de ser tempo. Voltei a beber um gole seguido de outro, para garantir que os olhos não pesam. Voltei a parar e a refletir. Hoje sei a importância que é ter amigos. Dos que acolhem e que ficam orgulhosos pelas vitórias. Dos que não nos põem de parte. Dos que sabem que preciso do meu tempo. Dos que me acompanham sem cessar. Dos que me mostram a cor da vida mesmo em dias mais cinza. Dos que me permitem ser eu de forma completa. Dos que fazem tudo por mim sem esperar nada em troca. E a vida é tão mais feliz com eles por perto.
Faz tempo. Muito tempo, que queria uma estola de pêlo. O ano passado perdi uma nos saldos da Parfois, preta, básica, perfeita em qualquer altura. Este ano, por sorte, ganhei uma que, de igual modo, me encheu todas as medidas. Prenda da marca para quem colabora e faz das tripas coração na altura do Natal; para quem veste a camisola; para todos aqueles que, associados à marca, lutam pelos melhores objetivos mesmo quando não os conseguem. É perfeita. Tem as cores ideais. Tem um toque fantástico e foi feita para dias frios.
Procurei por uma meia gola de malha do género tempos a fio. Encontrei na Bershka e comprei com o cartão da #missãoblackfriday que o Centro Vasco da Gama e me ofereceu. A malha é tão boa e tão cnfortável. Sério. O tom é o tom ideal para usar com tudo. Imagino-a com as minhas calças bege num coordenado monocromático. Ou com as minhas dad jeans clarinhas e um sobretudo por cima. O importante, quando compram malhas, é apostar sempre em tons neutros que vos possa fazer criar mil e um looks sem que pareça que estão sempre com o mesmo.
A dias de entrarmos em 2020, sinto necessidade de lhes agradecer. Por terem aturado as minhas teimosias, por terem aguentado com as minhas fases mais alucinantes. Agradeço pelo facto de lá terem estado e por me terem permitido viver tudo isto pelo qual me sinto grato. Agradeço, também, aos que me abriram as portas da mesma forma que me abriram os braços. Hoje, olhando para trás, percebo que não podia ter escolhido melhor... mesmo que, muitas vezes, possam existir altos e baixos que também fazem parte.
Estou absurdamente in love pelas calças. O estilo descontraído, vintage e meio que desleixado, fizeram-me perder a cabeça por elas, na Pull. Como assim na Pull... Aos anos que não comprava calças lá. Aos anos que as peças não me entusiasmavam. Adorei a forma como assentaram e como são confortáveis. Conciliei com as minhas texanas - que já não largo -, e o look não poderia ter resultado da melhor forma. Um par de anéis dourados, e estava pronto para sair.
2019 foi um ano de encontros e reencontros. Os olhos meio que lacrimejam de emoção. 2019 foi muito intenso e eles estiveram sempre lá. Foram muito importantes. Quero-os em 2020 e, não querendo ser exigente, de forma mais intensa. Quero muito que vivam tudo isto comigo. Tal como vocês que, sem cessar, me lêem e tornam o processo mais saboroso, porque só assim faz sentido e porque só assim vale a pena.
O último de 2019. Espero que tenham gostado. E que os tenham bem, bem por perto!
Obrigado. Obrigado!
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