As 3 Bases que não largo!!

by - 3.12.19


Acho que, falar sobre este assunto, nesta altura do ano, não vem a calhar mal. No inverno a vontade de usar maquilhagem acaba por ser maior do que no verão, uma vez que a pele fica mais pálida, com um aspeto mais cansado, com uma ou outra mancha vermelha por causa do frio e todo um role de situações que nos fazem querer estar com um ar mais cuidado.
Volta e meia também recebo uma outra mensagem a perguntar que bases uso e o que recomendo para a pele X ou Y. Não sou dermatologista nem recomendo nada, por medo. O que posso fazer é exatamente isto: partilhar opinião sobre os produtos que, efetivamente, não saem do meu top. Por essa mesma razão, partilho hoje as 3 bases que comprei e voltei a comprar repetidamente e que uso, não só em mim como, também, em serviços que faço. 


Estas bases são dedicadas a pessoas com pele mista/oleosa por terem um acabamento mate. Ainda que tenha referido, por diversas vezes, que prefiro acabamentos luminosos (e vou preferir sempre por dar um aspeto mais natural), as bases mate acabam por ter uma durabilidade maior. O tal acabamento luminoso com bases de efeito matificante é possível, sim, com uma boa hidratação da pele e/ou com o uso de primers específicos para o resultado que procuramos.


A Teint Idole Ultra Wear - que já falei sobre ela mil e cem vezes -, é a minha base de todos os tempos há cerca de 2/3 anos, mais coisa menos coisa. É, também, a base que me deixa mais seguro quando a uso. É matificante qb, com uma durabilidade irrepreensível. A cobertura é média/alta, sendo possível construir. Contudo, quero fazer a ressalva de que oxida um pouco, o que significa que convém pedir um tom abaixo do vosso ou contornarem a situação com uma outra que tenham em casa. Cobre tudo de forma muito uniforme, não pesa nada no rosto e deixa a pele macia.


Tudo começou numa relação amor-ódio pela All Hours da YSL. Esta é a base que mais uso durante o inverno (aquele inverno-inverno) por diversas razões: a primeira, prende-se com o facto de ser o meu tom mais frio, que por norma me acompanha de dezembro a março; a segunda, por ser uma base que não arreda pé, uma vez que é waterproof. A cobertura não me desiludiu mesmo sendo média e é preferível que assim seja para não dar aquele ar pesado. Não transfere, não oxida e é super confortável, também. O único senão é ter um ligeiro odor a perfume. Nada muito transcendente até porque se dissipa rapidamente.


Terminamos com a Super Mat da Yves Rocher, por ser necessário pensar (duas ou três vezes), no nosso bolso. Esta é aquela base reboco máximo. A cobertura é média, igualmente construível. Contudo, têm de ter cuidado por ser uma base que deixa a pele mesmo (mes-mo!) matificada. Não deixa efeito máscara e tem um ligeiro toque acetinado depois de aplicada. A Super Mat é a base que uso em peles extremamente oleosas porque o perfeito nela é não ter qualquer tipo de óleo na composição.


Em relação às texturas: têm todas texturas muito idênticas. São cremosas, e de fácil aplicação. Por norma aplico sempre com pincel e só quando a pele está mesmo uniforme, esbato com a esponja com o intuito de retirar todo o produto que está em excesso. Este é um dos truques para quem não quer fazer parecer aquele efeito carregado, mesmo estando a pele bem coberta.


Quero muito (exageradamente muito), fazer a ressalva de que uma pele bem maquilhada é resultado de uma pele bem cuidada. É importante que tenhamos cuidados relacionados com a hidratação (sim, mesmo que a pele seja mais propensa a ser oleosa). Também convém que escolhamos os produtos de acordo com o nosso tipo de pele e tenhamos cuidado - no que concerne à maquilhagem -, de escolher bem os tons. É neste todo que tudo resulta. 

Qual a vossa base favorita e que não sai da vossa mão?

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