Era segunda-feira dia 11. Estava de folga e tinha aproveitado a manhã para agilizar e fazer algum conteúdo que me estava em falta. Sem que me dê muito por isso, o telemóvel vibra. Pensei, para com os meus botões, que seria somente mais uma qualquer notificação. Por instinto, olho e percebo que era alguém que queria entrar em contacto comigo pelo messenger. Qualquer coisa assim.

A mensagem estava filtrada e, mesmo desbloqueando o telemóvel, não conseguia perceber bem o remetente. Do lado de lá, um convite de uma jornalista. Começo a ler bem a mensagem, uma e outra vez, e consigo decifrar. Nisto, grito pela Cátia. Precisava muito de contar a alguém antes mesmo de qualquer que fosse a minha resposta. Respirei fundo e, do alto que a Cátia é, responde-me com "uiiii! boa cena!". Vindo dela é como se fosse a maior alegria de todos os tempos.

Neste meio tempo, envio print da mensagem à Helena que, mesmo longe, se voltou a orgulhar de mim. Perguntou-me, primeiramente, se estava preparado para falar sobre um assunto que me diz tanto. Fez-me ver que fazê-lo, de novo, passado tanto tempo, seria uma forma de abordar o assunto de forma diferente, com um olhar mais maduro. E tinha toda a razão! Ainda não estava muito bem em mim quando respondi prontamente que ia e logo a partir daí, comecei, na minha cabeça, a construir toda a história.

Está demasiado frio. Muito. Acho que este frio só era digno de ser sentido em fim de Dezembro, início de Janeiro... ou, então, os ares de Lisboa fazem com que seja menos intolerante ao frio que tenho tido por aqui. Assim, este tem sido O casaco. Quente, de pêlo. Num tamanho oversized que me permite mexer de forma mais ágil mesmo que tenha um sem-fim de camadas de roupa. Foi a melhor compra de todos os tempos, nos saldos de inverno do ano passado.

Depois de ter respondido à jornalista, que me convidou para estar presente no Você na Tv, Tvi, esta próxima quarta-feira, senti um acrescento da responsabilidade social que tenho e que não para brincadeiras. Vou ao programa falar sobre a Anorexia. Vou, neste caso, tocar (de novo) na ferida. Tenho plena noção de que é um problema que, embora não seja totalmente evidente, está muito presente na comunidade jovem. O intento é mostrar o lado de quem passou por isso e que decidiu viver de novo, sem medos. Aceito que tinha um problema e construiu, a partir daí, uma vida nova.

"Abordar esta temática não me custa assim tanto", disse... até porque sempre encarei tudo aquilo por que passei, com o maior sorriso, com a maior vontade de viver e com o foco no realizar de tantos sonhos. O telemóvel tocou de novo para tirarem notas de toda a história e para me pedirem um role de fotografias. Em que instantes concedi ao pedido de procurar as procurar - aí senti o tocar na ferida -, e enviei tudo. De miúdo, de jovem, com o peso mais baixo, e as mais atuais. Por esta altura, percebi que mudar faz parte do processo e que é essencial. E que não mudava nada naquilo que passei por ter sido a minha melhor fase.

O inverno, para mim, significa vestir por camadas. E a par de significar vestir por camadas, também significa vestir golas altas. Sempre!!! As camisolas mais confortáveis de sempre e as que fazem com que o look fique com um ar muito mais clássico. Não sei... mas golas altas têm aquele je ne sais quoi!! Optei por um all black com um apontamento do lenço e um cinto a dar um ar diferente ao blazer. Cintar casacos é um truque de styling que pode funcionar e dar um up à aquilo que se veste. Façam-no sem grandes medos e percebam o quão diferente fica!

A minha ida ao programa será, certamente, a de exorcizar uma vez mais. Às vezes precisamos de tocar na ferida para perceber o quão bem arquivadas as gavetas estão. E, mesmo arquivadas, servirão como inspiração para quem possa estar a passar pelo mesmo. O meu intuito é mostrar que há vida e que é demasiado necessário vivê-la. Que os sonhos servem para alguma coisa e que a mente não pode, de todo, tomar controlo sobre nós de forma tão intensa e tão negativa. A ideia é a de respirarmos fundo e trilharmos um novo caminho.

Sobre acessórios: estou a morrer de amor pela mala. Pequena, compacta, super prática. Uma ótima opção para saídas à noite ou para passeios onde não temos de levar a casa às costas. Mini bags são tendência, assim como o padrão croco. Depois de tanto procurar, encontrei finamente o meu anel Bimba y Lola inspired. Vocês não têm noção daquilo que corri por ele (rolling eyes). Sério!!! Estava, basicamente, guardado num sítio onde não era suposto, onde nunca vou e onde nunca daria por ele.. mas mesmo ali ao pé dos outros!

Gente do céu!!! Fete attention!  Na passada semana recebi, também, uma caixa da Calvin Klein... que veio provar, uma vez mais, que as coisas acontecem no tempo certo. Já não contava com isto. Preenchi o formulário há tanto tempo (meados de Março, se não estou em erro), que não estava à espera de receber o que quer que fosse. Felizmente fui um dos selecionados para participar na campanha em comemoração dos 50 anos da marca. Estou apaixonado por estas calças. Really! Cintura subida, estilo mais baggy e com um estampado irreverente. Vestem um pouco mais do que o normal, mas também entendo porque o tamanho não é europeu. Estou muito in love!

Mas as novidades não se ficam por aqui: tenho para vos oferecer 25% de desconto em todos os produtos até dia 30 de Novembro, no site, com o código CKMIGUEL.

Esta semana tem tudo para dar certo. Voo para Lisboa amanhã e estou muito ansioso!! Tenho muitas saudades da capital e ainda só passaram duas semanas. 2019 está a ser da porra, e perdoem-me a terminologia mais brejeira... e só permito que termine da melhor forma!!! Há muito para fazer e muito para viver. Não há tempo para estarmos de braços cruzados quando, o melhor, é irmos mesmo à luta. Sem medos!!! 

Boa semana a todos!