Talvez seja Precoce... ou talvez não!

by - 28.11.19


É quarta-feira e ainda é cedo. Pensei que fosse acordar tardiamente, por ser o meu dia de folga, mas o meu role de coisas para organizar não me deixou ficar na cama por mais tempo. O corpo movia-se de um lado para o outro freneticamente, como se o alarme tivesse tocado consecutivamente... algo que, por norma, acontece.
São 10 para as 9! Entre um gole de café e uma trinca no pão torrado, dei por mim num dos meus momentos de introspeção. Sei que pode ser precoce fazer um rewind de 2019, mas talvez não seja assim tanto. Estamos a pouco mais de um mês de terminar o ano e este é sempre um mês meio que melancólico. "Foi um ano da porra!", pensei para com os meus botões. Esfreguei os olhos para me certificar de que estava mesmo a viver esta que tem sido a minha realidade. E estava.


Talvez seja precoce... olhar para trás, perceber o que foi feito, o que foi conseguido, o que há por conseguir. Ou talvez não, se for para ver a quantidade de coisas boas que este ano me trouxe. Vitórias pessoais, acima de tudo. Foi um ano de crescimento abrupto. Um ano recheado de tantas provas quantas achei que iria voltar as costa por medo de não conseguir. Incrivelmente, mostrei-me a mim próprio o quão possível é ir com medo... e o quão bom é quando isso acontece.


Desde o ano passado que queria um casaco de pêlo. Que sentia vontade de quebrar tabus e mostrar que o pêlo não tem necessariamente de ser "mais ou menos de Homem", como a minha avó me disse quando me viu pela primeira vez com ele vestido. Nesta coisa da moda não há peças "mais ou menos". Há peças que - independentemente do género -, devem ser vestidas por nós se assim o quisermos, lembrando que a moda é uma forma de nos expressarmos. Relativizei uma vez que este casaco da Asos é muito mais que isso: é a cor que é perfeita, é o valor sentimental que tem. É uma peça que me vejo a usar non stop. Garantidamente.
Faux Fur Coat: Asos; Turtleneck: Lefties; Jeans: Zara; Boots: NoBrand; Sunnies and Bag: Parfois.
Falar sobre Lisboa pode parecer cliché, é um facto. Certamente estão fartos que bata na mesma tecla. Pousei o meu café e reparei que, desde que a minha vida ficou marcada pelas minhas viagens entre Lamego e Lisboa, foi-me difícil abordar outro tipo de temática. O que também reparei, com isso, foi que falar de toda esta fase, também vos mostra o quão 2019 me fez mudar e moldar à vida. E o quão podemos ser nós a fazer por nós. Não, não é, de todo, o olhar para o meu umbigo e achar que sou melhor é, por outro lado, conseguir passar a mensagem do poder dos sonhos... o de não cruzar os braços.


Sou parco em palavras em relação à semana que passou. Foi demasiado intensa e o meu estofo emocional desabou na altura em que saí do plateou do Você na Tv. Tal como vos havia dito, fui tocar (de novo) na ferida. No meio de tudo isso, fui surpreendido pelos meus pais e pelos meus amigos. O que mais me deixou com o coração no sítio certo foi, chegar a casa, e a minha mãe me dizer que tinha muito orgulho em mim e nas pessoas que me rodeavam. E é mesmo isso. 2019 mostrou-me quem está, quem esteve e quem, efetivamente, vale a pena. Não podia estar mais feliz por ter tantas pessoas-luz à minha volta.


Não vivo sem golas altas no período frio. É-me impossível. Golas altas mais do que "golas altas" ficam esteticamente bonitas. Dão um ar clássico, composto. A par disso, vão bem com tudo e em qualquer que seja a ocasião. Tenho-as quase de todas as cores, mas os tons neutros... os tons neutros hão-de ser sempre os meus favoritos.


Não imaginava que as coisas se tornassem tão intensas. Vi o meu tempo ser reduzido e aprendi a dar valor ao mesmo... mesmo sendo escasso. Não me privei de o partilhar com os meus sem que eles me cobrassem nada porque, no fundo, sempre me entenderam como ninguém. Com tudo isto, aprendi a dar valor (mais e ainda mais) às pequenas coisas. Aos encontros e reencontros. Ao bom que Lisboa me trouxe, ao bom que Lamego me dá. Às amizades que se foram revelando. Aos brindes. Aos abraços do Pedro Crispim que refletem o acreditar. À gratidão que sinto por 2019 se ter revelado no meu ano.


Quem me segue no instagram sabe, por já ter partilhado diversas vezes, que ando viciado em malas pequenas. Com tudo isto, tornei-me mais prático. Continuo, no entanto, a gostar delas estruturadas por achar que, a nível de moda, ganham outro ar. Óculos mais discretos, para o dia, e uma botas que me custaram os olhos da cara e que só usei umas 3 vezes (risos). Ainda assim, acho-as intemporais e vejo-as, hoje, com outros olhos.  São marca portuguesa, o que, para mim, é importante. Devemos dar valor o que é nosso.


Acabou o café mas não me acabaram as palavras. Vou reuni-las para a publicação de final de ano, porque há, ainda, muito para dizer. Vou arranjar-me para mais um dia. Está tudo organizado. Dentro em breve, será a semana da prova que, como é óbvio, me trará novos conteúdos. Voltar a Lisboa faz-me ficar em polvorosa... tal como se fosse a minha segunda casa. O foco vai comigo. A vontade de fazer, também. Os nervos, embora queiram aparecer, deixo-os em segundo plano... tal como sempre digo: a mente não pode tomar conta de nós. 

Como está a ser a vossa semana?

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