É fundamental acreditar no instinto!

by - 11.11.19


Não sei quanto a vocês, mas sinto que este ano está a passar de forma veloz. Estamos, praticamente, na reta final do ano e se houve coisa que aprendi e que comecei a fazer mais - e, talvez, de forma melhor -, foi confiar no meu instinto. Algo que se tornou muito orgânico que de mãos dadas andou com o meu lado mais racional.
Sou exatamente o oposto daquilo que as pessoas pensam. Têm-me como uma pessoa segura mas a realidade não é assim tão linear. Há uma ou outra coisa que me vai falhando a esse nível. Talvez por me faltar arquivar uma ou outra gaveta. Ainda assim, sinto que evolui muito nesse aspeto. Lidar com a insegurança não é tarefa fácil e tomara que fosse menos vulnerável nessa vertente. Contudo, é engraçado perceber como é que uma pessoa insegura consegue deixar-se levar pelo instinto na grande maioria das situações. Os pés estão no chão e o coração já não fala tanto por si quanto falava. Atualmente, olho as coisas como "o que tiver de ser, será".


É nesse aspeto que entra o instinto. Não o vejo, de todo, como um vazio ou de modo lato. Muito pelo contrário. Comecei a perceber que deixar levar-me pelo instinto é partir à descoberta. É deixar-me levar pela aventura. Parto, sempre, do pressuposto que preciso de seguir mais aquilo que sinto do que, propriamente, permitir que a minha mente me coloque um entrave. Afinal de contas, aquilo que é um entrave para a mente será, consequentemente, um entrave para a vida, no geral.


Não me perguntem como nem porquê, mas estive quase duas semanas sem conseguir fotografar. O tempo não colaborou e a minha falta de tempo, muito menos. Embora o meu charriô esteja atolado de composições de looks para fotografar - sempre que me seja possível -, este foi aquele que quis que fosse o primeiro. Um coordenado que fala por si. Muito na vibe do street style. Muito casual chic. Muito moderno. A escolha do casaco é que não foi tão consensual e tão fácil assim. No entanto, na altura da escolha, pensei para com os meus botões que um biker é um biker. Fica bem em qualquer que seja o estilo que queiramos. É a tal peça intemporal que todos nós precisamos de ter.

Sweater: C&A; Pants: Humana; Belt and Bag: Parfois; Sunnies: Polaroid; Sneakers: Lefties

Agora expliquem-me... expliquem-me como é que nos deixamos cair no ciclo vicioso da mente nos controlar e não nos deixar pisar mais vezes o risco. Muitas vezes, se pensarmos bem, a nossa primeira resposta ou ação parte do instinto que, na grande maioria das vezes, está certo. Mas nós, seres Humanos insatisfeitos, preferimos complicar. Damos a volta à cabeça a ponderar, hipoteticamente, as mais diversas situações. O que não conseguimos entender é que, ao fazê-lo, estamos a perder oportunidades e estamos a desperdiçar aquele dom que temos: o de viver. 


Odeio o inverno. Não suporto e já começo a passar mal (risos). Mas uma coisa é certa: morria de saudades das minhas lãs, das minhas malhas, dos meus camisolões e das roupas aconchegantes. Sou fã de texturas e julgo que estas estações rimam na perfeição com elas. Esta camisola, no caso, da C&A foi comprada no inverno passado. No sítio de sempre, evidentemente: a feira (risos). Por uns módicos 1 ou 2€ (já não sei precisar), trouxe-a e lembro-me de a ter usado non stop. A malha mesclada, nestes tons neutros, ganhou e ainda ganha o meu coração.


Na boa verdade e, refletindo sobre a questão do instinto, não precisamos de muito. A ideia é sermos racionais em situações mais exigentes mas deixarmo-nos levar por aquilo que sentimos. Errar vamos errar sempre e, mesmo sendo clichê, é com os erros que aprendemos. Em algumas situações o instinto pode ser o melhor aliado. É, no entanto, fulcral, que nos foquemos nisto como um encontro de respostas. Desta forma, percebemos o que, de certo, queremos. O instinto também nos leva a ponderar, como é óbvio. Na eventualidade, será o lado mais pesado da balança.


O meu instinto leva-me sempre a descobrir mais de mim e a perceber até onde posso ir. Mostra-me uma versão mais corajosa minha que, de todo, não conhecia. E aí está a dinâmica. Tenho-me conhecido tão bem que até nisto eu confio em mim. É algo que se aprende, que demora a construir, mas que, a seu tempo, nos trará os melhores frutos. Como é que se faz? Não é assim tão complicado: é ouvirmo-nos mais e procurarmos saber quais são as nossas ambições, as nossas crenças, as nossas vontades. Sejam elas momentâneas ou não.


#socorro!!! Não sei bem por onde começar. Se pelos óculos que são Polaroid e que assentaram neste coordenado como ninguém; se pela mala que é só aliar o vintage ao moderno; se pelas calças... OMG! As calças. Comprei-as na Humana (uma das second hand mais conhecidas), em Lisboa por 2€. Quando peguei nelas, vi que eram largas. Fluídas. E achei que seriam uma boa compra uma vez que já queria umas do género há algum tempo e porque todas as calças festadas que tenho, são ou regulares ou skinny. Assim que as experimentei sabia que tinham de ser minhas. Estava de ténis - exatamente com estes -, e não podia ter gostado mais do efeito. Entretanto já tenho mais dois coordenados (no mínimo) para fotografar com elas.


E é isso, malta! Cabe-nos a nós encarar a vida como uma aventura e como uma forma de nos conhecermos melhor. Desta forma, vamos conseguir desfrutá-la com outro sabor. Precisamos de agir mais, de fazer mais e de ir mais. Mesmo que seja com os olhos vendados. Vamos confiar mais naquilo que sentimos e vamos mostrar que temos tanto valor ao ponto de conseguirmos escolher o caminho a seguir, baseado naquilo que sentimos... porque também é desta forma que tudo começa a fazer mais sentido!

Uma boa semana a todos!!!

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