Let's try it again

by - 11.10.19


Uma das razões que me fez parar de escrever de forma mais regular, foi o facto de, inevitavelmente, sentir que me focava sempre nas mesmas questões, embora abordadas com conteúdos diversos. O foco, esse, era o da vida. A vida que tão bonita e entusiasmante é e que, de forma diária, nos põe à prova. A que nos faz pensar. A que nos causa ansiedade. A nos coloca no nosso limite. 


Contudo, também é um facto de que, nas lides diárias, nos focamos demasiado nas coisas, acabando por perder, em certa parte, aquilo que nos move. Ligamos demasiado à pequenez das situações e das pessoas. Ligamos ao que nos rodeia de forma negra. Não focalizamos naquilo que nos vai acontecendo, nesses mesmos dias em que nos levantamos com vontade zero para encarar um novo dia. Não relativizamos. Parece que deixamos que a energia pouco positiva nos consuma a vida.


Nunca tinha fotografado com esta camisa. Nem nunca a tinha usado num look de dia. Comprei-a, o ano passado (ainda estava em terras Cabo Verdianas!), com o intento de a usar na passagem de ano. Voltei a usá-la tempos depois, num mesmo contexto: o de noite. Usei, também, numa das gravações do Tesouras e Tesouros. Depois disso, ficou parada no charriot, até que me deu vontade de ousar e de ser o ponto foco na construção deste coordenado. É uma camisa marcante, dificilmente usável num coordenado diário, mas cai tão bem e tem um quê de modernismo tão grande, que me fez não hesitar.
Sunnies: Bershka; Shirt/Pants/Shoes: Zara; Bag: Local Store
... e se tentássemos de novo?! Se tentássemos viver de uma forma mais calma, mais plena, focados na nossa vida e nos prazeres da mesma?! Não seria tão mais fácil?! Uma cliente, em forma de desabafo - e o grato que eu sou por a vida me dar este tipo de situações e de pessoas -, confidenciava-me que a par de surgirem algumas complicações no trabalho, passou por uma fase mais conturbada com o filho ligado ao bullying, e eu fico incrédulo com este género de situações. Qual o prazer nisto?! Nesta tortura...


Não consegui dizer-lhe grande coisa, senão a de cortar a ligação mental daquilo que a consome. A ela e, no fundo, a todos nós. É necessário fazer mesmo um reset daquilo que é tóxico para, de certo modo, conseguirmos o tal "tentar de novo". Sei lá. Como se fosse um viver uma vida nova, sem tudo aquilo que nos consome. Relativizar. Deitar a cabeça sob a almofada com a consciência tranquila. Pode parecer um ato de egoísmo, mas não o é. Com isto, com o estarmos bem connosco próprios, poucas serão as coisas que nos vão melindrar. E é exatamente isso.


Faz tempo que esta mala estava parada, mas fazia sentido que usasse uma mala que não camuflasse o coordenado. Algo muito soft. Um micro bag que é tendência. Uma meia dúzia de pulseiras (as que não me saem do pulso) e os punhos da camisa abertos para dar um outro ar. Uns sapatos que, de tão confortáveis que são, pedem para os usar quase que sem paragem. E umas calças que primam pela personalidade. Que vou adorar usá-las no inverno, de certeza absoluta.


Posto isto, vamos tentar viver de uma forma mais livre, com mais tranquilidade, com mais energia. Com foco no que realmente importa e nos dá força. Vamos dar mais a mão, vamos mostrar que a vida deve ser vivida ao máximo, sem que olhemos para o outro com desdém. Vamos pensar no karma e nas voltas que a vida dá. Somos tanto e temos tão (mas tão!) pouco tempo que não podemos desperdiçar com aquilo que nos consome! 

Estamos a viver. Não percamos tempo.

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